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Notícias COLIN

Fique atento a sinais que podem indicar se seu filho tem miopia

O ser humano recebe a maior parte das informações sobre o mundo exterior por meio da visão. A boa visão das crianças é, portanto, peça fundamental para o seu correto desenvolvimento e a socialização adequada. A miopia deve ser encarada como uma doença e como tal deve ser tratada. Afinal, o mundo em que vivemos exige um grande esforço visual para adultos e crianças que leem e escrevem muito, tanto na vida escolar como em outras atividades ao longo do dia, quando acessam computadores, tablets e smartphones.

 

Tal esforço visual, exigido nas tarefas cotidianas, resultam no aumento na miopia. Um estudo da Academia Americana de Oftalmologia, por exemplo, estima que em 2010 a prevalência de míopes, no Brasil, foi de 27,7% da população. A miopia é uma enfermidade que tem como origem a herança genética, mas também está relacionada aos hábitos.  Os olhos míopes crescem em longitude de forma excessiva e rápida, o que leva a diminuição da visão e a mudanças degenerativas na parte posterior dos olhos.

 

Não é difícil corrigir a visão de um míope, mas há complicações que podem ocorrer como o descolamento de retina e a retinopatia do míope. São processos que podem resultar na diminuição da visão de forma irreversível e até mesmo em cegueira. Embora seja uma patologia degenerativa que geralmente compromete a visão mais tardiamente, a partir dos 50 anos de idade, nossos filhos podem herdá-las e se manifestar antes. É importante observar que, se não controlada, a miopia pode ter algumas consequências.

 

Segundo estudos recentes, se uma criança de 10-11 anos tem uma miopia leve, a probabilidade é de 11,2% de que aos 20 anos tenha uma miopia forte (6 graus ou mais). A probabilidade de que com o tempo essa criança adquira uma deficiência visual que não melhora com óculos ou lentes é de 2,3%. Fique atento aos sinais e ao período ideal para o tratamento, que, no caso da miopia é entre 7 e 17 anos, período que coincide com a progressão da doença.  Esses 10 anos são a única possibilidade de intervir neste processo.

 

A visita regular ao oftalmologista e a busca de orientação médica em caso de quaisquer sintomas relacionados à dificuldade da visão, são fundamentais para a manutenção da qualidade de vida e da saúde das crianças.

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