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Notícias COLIN

 

 

O teste do pezinho foi introduzido por lei no começo da década de 1980, para detectar algumas doenças, como a fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito, enquanto estratégia para o rápido estabelecimento de tratamentos, os quais podem evitar diversas complicações, entre elas o retardamento mental. A partir disso, especialistas e pais de crianças têm defendido o estabelecimento de outro teste em bebês, o reflexo vermelho, capaz de verificar se a criança nasceu com problemas de visão, entre elas a retinopatia da prematuridade, catarata congênita e glaucoma congênito, todas capazes de levar à perda da visão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Existem leis municipais em São Paulo e no Rio de Janeiro que exigem a realização do exame, que consiste em apontar uma luz para o rosto da pessoa como forma de ver se o reflexo da pupila é vermelho e simétrico. Além das doenças citadas, o procedimento pode ajudar a detectar retinoblastomas, tumores que podem causar a morte da criança. Em entrevista concedida recentemente ao jornal Folha de S. Paulo, a professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ana Luisa Höfling-Lima, afirma que os bebês precisam ser avaliados no berçário como forma de serem tratados e, caso necessário, operados logo, evitando, no futuro, que não enxerguem. Mas problemas mais comuns, como o estrabismo, também precisam ser levados a sério, principalmente pelos pais, mais capazes, pelo tempo que passam com a criança, de perceber sintomas como quando os olhos viram com uma freqüência maior que o normal, não importa em que direção. Caso o problema não seja detectado, a criança pode ficar estrábica e, como os olhos, assim como outros órgãos, ainda estão em desenvolvimento, o cérebro pode passar a ignorar boa parte das informações vindas do olho com problema, comprometendo seu desenvolvimento. Além dos exames no berçário e com um ano de idade, muitos especialistas são unânimes em afirmar que é fundamental levar a criança ao oftalmologista antes do início de sua alfabetização e não o contrário, como normalmente ocorre.

 

 

Fonte: USP Online

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